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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Revista em Macau

https://extramuros.me/2016/12/28/estante-o-problema-dos-tres-corpos/







NA ESTANTE: O PROBLEMA DOS TRÊS CORPOS


Onde está o futuro da China — Trilogia O Problema dos Três Corpos é galardoada com o maior prêmio da ficção científica mundial
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Márcia Schmaltz* 
Photo by Paulo F. Coutinho
Para grande parte dos leitores, a ficção científica é um gênero literário pouco conhecido. Muitas vezes pode gerar estranhamento, pela falta de familiaridade do leitor com o cenário e o contexto engendrado por uma narrativa fora da lógica do tempo atual. A sensação de abandono que os personagens enfrentam é transmitida para o leitor e se constitui como uma das maiores características desse gênero. Dessa forma, pois, a ficção científica exige de seus apreciadores certa paciência até que a ambientação ocorra. Em 1903, a intelligentsia chinesa tem o primeiro contato imediato com a ficção científica através da publicação das traduções de Viagem ao Centro da Terra e Da Terra à Lua de Júlio Verne.
A ficção científica chinesa tem galgado posição de destaque na cena literária internacional. Em 2015, Liu Cixin foi galardoado com o prêmio Hugo na categoria de melhor romance pela trilogia O Problema dos Três Corpos (Editora Tor Books, EUA, 2014) e, em 2016, Hao Jingfan obteve o prêmio na categoria micro conto. O prêmio Hugo é auferido anualmente pela Sociedade Mundial de Ficção Científica, desde 1955, e se constitui como a mais alta distinção no gênero da ficção científica e fantástica. O prêmio é uma homenagem ao Hugo Gernsback, fundador da “Amazing Stories”, primeira revista do gênero na América, em 1926.
Na trilogia O Problema dos Três Corpos, Liu apresenta o povo chinês em contato e em guerra contra uma civilização alienígena. O autor cria outras civilizações por toda a galáxia, que convivem em um esquema da lei da selva. A longa distância entre esses mundos previne contra encontros indesejados, mas, mesmo assim, se generaliza a crença de que todo ser estranho é um perigo eminente.
A trama tem início na Revolução Cultural (1966-1976), momento em que a China planeja secretamente encontrar extraterrestres antes dos EUA e da URSS. Malograda sorte, o gigante asiático obtém, ao invés de uma resposta, uma advertência: “Faça o favor de não entrar em contato connosco, porque a nossa raça é sanguinária. Eu sou a única exceção”. A destinatária desse aviso é uma jovem cientista cujo pai tinha acabado de ser espancado até a morte pela Guarda Vermelha. No auge de seu ódio ao regime, ela responde à mensagem com um: “Não nos importamos”. A mensagem evoca a violência e os alienígenas começam o seu plano de conquista da Terra. Trinta anos mais tarde, outro cientista chinês descobre aquela civilização na constelação do cocheiro, cujo planeta sofre efeitos negativos dos três sóis. Essa civilização alienígena despacha uma frota de navios estelares para conquistar a Terra, cuja chegada está prevista em quatro séculos. Passada a Revolução Cultural e a derrubada do Muro de Berlim, o mundo entra na onda da aldeia global. Contudo a ameaça alienígena está a caminho. E assim conclui o primeiro volume da trilogia. Em consequência da ação da jovem cientista, a Terra tem de iniciar a preparação para a guerra contra a iminente invasão alienígena. Os extraterrestres conseguem impedir o desenvolvimento tecnológico da Terra através de escâneres cerebrais, que também servem para investigar o comportamento humano. Felizmente entraves técnicos dificultam a interpretação desses dados obtidos. Para manterem-se livres do controlo alienígena, os humanos iniciam a execução de um plano secreto. Pessoas supertalentosas são selecionadas e convidadas para lutarem contra o bloqueio mental. Como os agentes controlados pelos alienígenas estão em todos os lugares e são difíceis de serem identificados, os participantes do projeto necessitam — além de se proteger a si próprios, de desenvolver estratégias criativas para furar o bloqueio. Como é de se esperar, todos os supertalentos acabam por ser controlados pelos alienígenas. A única exceção são os chineses.
A intricada trama literária demonstra que a mensagem da existência da Terra no universo permite que todas as criaturas saibam de nossa existência e faz com que outras espécies alienígenas também encontrem e cheguem ao sistema solar. Assim, duas superespécies entram em guerra, próxima da Terra. O segundo livro da série encerra com as naves espaciais alienígenas destruindo a linha de defesa espacial da Terra. Pode essa estratégia salvar a humanidade? Embora toda a tensão envolvida nesta altura do enredo, o que mais chama a atenção é a preocupação com o futuro da China. É de interesse a questão da persistência do Partido Comunista Chinês e o que os chineses contemporâneos percebem da sua realidade nos dias de hoje. O desenlace da trama já está disponível em língua inglesa e leva aos leitores a pensar sobre quais os propósitos de todo o desenvolvimento tecnológico e científico para a melhoria da qualidade de vida da população. No cerne da narrativa, encontramos uma interessante reflexão de um velho dilema, que se encontra entre o isolamento e a abertura do mundo chinês em relação à cultura estrangeira.
*Residente pós-doutoral da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil
the-three-body-problem
Mais sobre a obra:
Nome da série: San ti
《三体》 / The Three-Body Problem
《三体Ⅱ·黑暗森林》The Dark Forest
《三体Ⅲ·死神永生》/ Death’s End
Autor: Liu Cixin (刘慈欣)
Tradutores: Ken Liu(刘宇昆)(vol. 1 e 3)  e Joel Martinsen(乔尔·马丁森)(vol. 2)
Editora: Kehuan shijie 科幻世界 / Tor books
Ano: 2006-2010 (chinês) e 2016 (inglês)
Veja aqui a capa em inglês

segunda-feira, 11 de abril de 2016

2016 Dificuldades econômicas exigem um ambiente de dialogo para gerir crises.

Desde o início deste mandato buscamos dar relevo e sentido para os três pilares de nossa gestão: a democracia, a transparência e o cooperativismo. Depende do diálogo contínuo com os cooperados para que se estabeleça com clareza um consenso construtivo.   Uma das ferramentas de comunicação que inovamos em 2015 foram as reuniões colegiadas. Até o momento apenas as especialidades da cirurgia e endodontia  foram possíveis de ser concretizadas e mesmo assim o resultado foi no mínimo interessante. Nossos encontros permitiram que direção e cooperados discutir e compreender os parâmetros conjunturais em 2015. Ao analisar gráficos e números do comportamento do mercado, economia e a produção dos cooperados as reuniões até então apontaram para uma pactuação construtiva e positiva.  Se formos pensar em termos de uma gestão democrática nossas reuniões cumprem a função de uma assembléia setorial, onde além do interesse como cooperado incluímos também seu ponto de vista como especialista, já que o aprofundamento dos temas abordados e o estreitamento nas relações entre cooperados e direção seriam a essência de uma relação democrática. A transparência vem como produto desta experiência democrática e os valores do cooperativismo sem dúvida são reforçados nestas reuniões.
No geral relação da cooperativa com os cooperados se dá concomitantemente em dois aspectos tanto como cooperado proprietário e bem como prestador de serviço. Estas duas visões podem em algum momento serem conflitantes mas ao compreender estas premissas acabamos criando um ambiente de confiança e engajamento em uma parcela mais abrangente e significativa  da cooperativa.
A comunicação deve levar em conta essa diferenciação e muitas vezes é difícil fazer chegar uma mensagem. Definida a cooperativa como organização imbuída em qualificar, proporcionar e garantir trabalho aos seus “sócios cooperados” internamente ela tem necessidades para sua sustentabilidade. Portanto é vital que o sentimento de pertencimento, engajamento e proatividade dos cooperados perante a organização seja constantemente despertado. Pensar no todo e não apenas em si é fundamental.
Acreditamos que esses valores são de grande importância para a diferenciação e qualificação da Uniodonto diante de empresas que meramente visam lucros sem colocar o cirurgião dentista e a qualidade na prestação de seus serviços de saúde como preponderantes.

A caminhada é longa, a disputa duríssima no mercado, além de um quadro conjuntural crítico faz com que não percamos  Continuaremos apostando na parceria com nossos cooperados e baseados em nossas convicções de que “colocando todas cartas na mesa” ou melhor dizendo com transparência e democracia faremos o jogo certo.

Já podemos agendar nossas consultas à partir de 21 de setembro

Já podemos agendar nossas consultas à partir de 21 de setembro
Já podemos agendar nossas consultas à partir de 21 de setembro. Até lá.