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terça-feira, 29 de abril de 2008

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Tibete na Folha de São Paulo

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E se aqueles que se preocupam com a falta de democracia na China estiverem na realidade preocupados com o desenvolvimento acelerado do país?
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"PROTESTOS ANTI-CHINA POR COMETER ATOS DE VIOLÊNCIA CONTRA MONGES NÃO LEVAM EM CONTA QUE PEQUIM AJUDOU A TIRAR TERRITÓRIO DA MISÉRIA E DA CORRUPÇÃO APÓS A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL" SLAVOJ ZIZEKCOLUNISTA
(publicado no Caderno Mais de domingo,13 abril de 2008) /


As notícias publicadas em toda a mídia nos impõem uma imagem determinada que é mais ou menos como segue. A República Popular da China, que, nos idos de 1949, ocupou ilegalmente o Tibete, durante décadas promoveu a destruição brutal e sistemática não apenas da religião tibetana, mas também da própria identidade dos tibetanos como povo livre. Os protestos recentes do povo tibetano contra a ocupação chinesa foram novamente sufocados com força policial e militar bruta.Como a China está organizando os Jogos Olímpicos de 2008, é dever de todos nós que amamos a democracia e a liberdade pressionarmos a China para devolver aos tibetanos aquilo que ela lhes roubou; não se pode permitir que um país que possui um histórico tão deficiente em matéria de direitos humanos passe uma mão de cal sobre sua imagem com a ajuda do nobre espetáculo olímpico.O que farão nossos governos? Vão ceder ao pragmatismo econômico, como de costume, ou encontrarão a força necessária para colocar nossos mais elevados valores éticos e políticos acima dos interesses econômicos de curto prazo?Embora a atividade chinesa no Tibete sem dúvida tenha incluído muitos atos de destruição e terror assassino, existem muitos aspectos dela que destoam dessa imagem simplista de "mocinhos versus vilões".Enumero, a seguir, nove pontos a serem mantidos em mente por qualquer pessoa que faça um julgamento sobre os fatos recentes no Tibete.1) Complexa, e em muitos momentos a China exerceu o papel de poder protetor. O próprio termo "dalai-lama" é testemunho dessa interação: reúne o "dalai" (oceano) mongol e o "bla-ma" tibetano.
2) Antes de 1949, o Tibete não era nenhum Xangri-Lá, mas um país dotado de feudalismo extremamente rígido, miséria (a expectativa média de vida pouco passava dos 30 anos), corrupção endêmica e guerras civis (sendo que a última, entre duas facções monásticas, ocorreu em 1948, quando o Exército Vermelho já batia às portas do país). Por temer a insatisfação social e a desintegração, a elite governante proibia o desenvolvimento de qualquer tipo de indústria, de modo que cada pedaço de metal usado tinha que ser importado da Índia. Mas isso não impedia a elite de enviar seus filhos para estudar em escolas britânicas na Índia e transferir seus ativos financeiros a bancos britânicos, também na Índia.3) A Revolução Cultural que devastou os mosteiros tibetanos na década de 1960 não foi simplesmente "importada" dos chineses: na época da Revolução Cultural, menos de cem guardas vermelhos foram ao Tibete, de modo que as turbas de jovens que queimaram mosteiros foram compostas quase exclusivamente de tibetanos.4) No início dos anos 1950, começou um longo, sistemático e substancial envolvimento da CIA na incitação de distúrbios anti-China no Tibete, de modo que o receio chinês de tentativas externas de desestabilizar o Tibete não era, de modo algum, "irracional".5) Como demonstram as imagens veiculadas pela TV, o que está acontecendo agora nas regiões tibetanas já não é mais um protesto "espiritual" pacífico de monges (como o que aconteceu em Mianmar um ano atrás), mas (também) bandos de pessoas matando imigrantes chineses comuns e incendiando suas lojas. Logo, devemos avaliar os protestos tibetanos segundo os mesmos critérios com os quais julgamos outras manifestações violentas: se tibetanos podem atacar imigrantes chineses em seu próprio país, por que os palestinos não podem fazer o mesmo com colonos israelenses na Cisjordânia?6) É fato que a China fez grandes investimentos no desenvolvimento econômico do Tibete e em sua infra-estrutura, educação, saúde etc. Para explicar em termos simples: apesar de toda a opressão inegável, nunca, em toda sua história, os tibetanos medianos desfrutaram de um padrão de vida comparável ao que têm hoje.7) Nos últimos anos, a China vem mudando sua estratégia no Tibete: a religião despida de política hoje é tolerada e mesmo apoiada. Mais do que na pura e simples coação militar. Em suma, o que escondem as imagens veiculadas pela mídia de soldados e policiais chineses brutais espalhando o terror entre monges budistas é a muito mais eficaz transformação socioeconômica em estilo americano: dentro de uma ou duas décadas, os tibetanos estarão reduzidos à situação dos indígenas americanos nos EUA.Parece que os comunistas chineses finalmente entenderam a lição: de que vale o poder opressor de polícias secretas, campos e guardas vermelhos destruindo monumentos antigos, comparado ao poder do capitalismo sem freios, quando se trata de enfraquecer todas as relações sociais tradicionais?Ideologia "new age"
8) Uma das principais razões por que tantas pessoas no Ocidente tomam parte nos protestos contra a China é de natureza ideológica: o budismo tibetano, habilmente propagado pelo dalai-lama, é um dos pontos de referência da espiritualidade hedonista "new age", que está rapidamente se convertendo na forma predominante de ideologia nos dias atuais. Nosso fascínio pelo Tibete o converte numa entidade mítica sobre a qual projetamos nossos sonhos. Assim, quando as pessoas lamentam a perda do autêntico modo de vida tibetano, não estão, na verdade, preocupadas com os tibetanos reais. O que querem dos tibetanos é que sejam autenticamente espirituais por nós, em lugar de nós mesmos o sermos, para continuarmos a jogar nosso desvairado jogo consumista. O filósofo francês Gilles Deleuze [1925-75] escreveu: "Se você está preso no sonho de outro, está perdido". Os manifestantes que protestam contra a China estão certos quando contestam o lema olímpico de Pequim, "Um mundo, um sonho", propondo em lugar disso "um mundo, muitos sonhos".Mas eles devem tomar consciência de que estão prendendo os tibetanos em seu próprio sonho, que é apenas um entre muitos outros.9) Para concluir, a dimensão realmente nefasta do que vem acontecendo hoje na China está em outra parte. Diante da atual explosão do capitalismo na China, os analistas freqüentemente indagam quando vai se impor a democracia política, o acompanhamento político "natural" do capitalismo.Essa questão com freqüência assume a forma de outra pergunta: até que ponto o desenvolvimento chinês teria sido mais rápido se fosse acompanhado de democracia política? Mas será que isso é verdade? Numa entrevista há cerca de dois anos, [o sociólogo] Ralf Dahrendorf vinculou a crescente desconfiança com que a democracia vem sendo vista nos países pós-comunistas do Leste Europeu ao fato de que, após cada mudança revolucionária, a estrada que conduz à nova prosperidade passa por um "vale de lágrimas". Ou seja, após o colapso do socialismo não se pode passar diretamente para a abundância de uma economia de mercado bem-sucedida: o sistema socialista limitado, porém real, de bem-estar e segurança precisou ser desmontado, e esses primeiros passos são necessariamente dolorosos.Vale de lágrimasO mesmo se aplica à Europa Ocidental, onde a passagem do Estado de Bem-Estar Social para a nova economia global envolve renúncias dolorosas, menos segurança e menos atendimento social garantido.Para Dahrendorf, o problema é resumido pelo fato de que essa dolorosa passagem pelo "vale de lágrimas" dura mais tempo que o período médio entre eleições (democráticas), de modo que é grande a tentação de adiar as transformações difíceis, optando por ganhos eleitorais de curto prazo. Não surpreende que os países mais bem-sucedidos do Terceiro Mundo, em termos econômicos (Taiwan, Coréia do Sul, Chile), tenham adotado a democracia plena só após um período de governo autoritário.Esse raciocínio não seria o melhor argumento em defesa do caminho chinês em direção ao capitalismo, em oposição à via seguida pela Rússia? Seguindo o caminho percorrido pelo Chile e a Coréia do Sul, os chineses usaram o poder irrestrito do Estado autoritário para controlar os custos sociais da passagem para o capitalismo, desse modo evitando o caos.Em suma, uma combinação esdrúxula de capitalismo e governo comunista, longe de ser uma anomalia ridícula, mostrou ser uma bênção (nem sequer) disfarçada: a China se desenvolveu na velocidade em que o fez não apesar do governo comunista autoritário, mas devido a ele.E se aqueles que se preocupam com a falta de democracia na China estiverem na realidade preocupados com o desenvolvimento acelerado da China, que faz dela a próxima superpotência global, ameaçando a primazia do Ocidente?Há mesmo um outro paradoxo em ação aqui: e se a prometida segunda etapa democrática que vem após o vale de lágrimas autoritário nunca chegar?É isso, possivelmente, que é tão perturbador na China de hoje: a idéia de que seu capitalismo autoritário talvez não seja apenas um resquício de nosso passado, a repetição do processo de acúmulo capitalista que se desenrolou na Europa entre os séculos 16 e 18, mas sim um sinal do futuro.E se "a combinação agressiva entre o chicote asiático e o mercado acionário europeu" se mostrar economicamente mais eficiente que nosso capitalismo liberal? E se ela assinalar que a democracia, tal como a conhecemos, não é mais condição e motor do desenvolvimento econômico, e sim um obstáculo a ele?
--------------------------------------------------------------------------------SLAVOJ ZIZEK é filósofo esloveno e autor de "Um Mapa da Ideologia" (Contraponto).
Ele escreve na seção "Autores", do Mais! . Tradução de Clara Allain

domingo, 27 de abril de 2008

De onde vem a verdade sobre o Tibete. ChangPing 1

Depois dos acontecimentos em Lhasa e, a rápida divulgação da notícia por meio extra-oficial a mídia nacional, como de costume, não se pronunciou. Por vários dias seguidos, apenas havia o pronunciamento e a informação sucinta dos responsáveis da Região de Administração Autônoma do Tibete nos veículos de comunicação. Nos informes, a descrição dos acontecimentos era em apenas uma frase: “Nos últimos dias, Lhasa (palavra sensível) foi acometida por atos de vandalismo realizada por uma minoria que bateu, promoveu quebra-quebra, saquearam e incendiaram”. O tamanho é quase como um titulo de uma matéria jornalística. O povo percebeu, através da severa condenção do grupo Dalai Lama, que esse assunto era de grande importância. Naturalmente queriam mais informações, e de acordo com experiências anteriores, muitas pessoas foram obter maiores detalhes na mídia internacional. A partir desse momento, alguns denunciaram através de notas e mídias visuais, as reportagens falseadas pela mídia internacional. Começou, então, a circular na internet transformando-se rapidamente em um acontecimento de indignação do povo chinês contra à mídia surgindo algumas páginas denonominadas de “Contra à CNN”, “Contra à BBC”, “Contra à Voz da América”.





Na outra edição não conseguiram apagar a tocha e agora…


De acordo com os materiais recolhidos pelos internautas, apareceram manipulações evidentes nos noticiários sobre os acontecimentos em Lhasa. Nas mídias de alguns países, inclusive Alemanha, EUA, Reino Unido e a Índia entre outros. Do ponto de vista da norma jornalística, alguns erros são elementares, até há suspeita de manipulação intencional. Mesmo que algumas empresas jornalísticas tenham manifestado desculpas e retificações, a falta com a verdade nas reportagens causaram danos. E isto é um fato que dificilmente obterão o perdão do povo chinês. Como qualquer noticiário falso, esse prejuízo recai primeiramente na credibilidade da própria imprensa: uma mentira destrói dez mil verdades. Durante os noticíarios seguintes a esse fato, e nos demais fatos importantes que irão ocorrer no futuro; caso a mídia chinesa, da mesma forma, não possa exercer a liberdade de expressão, enquanto a mídia internacional se torne duvidosa, de onde virá a verdade dos fatos?

Em algumas das falsas notícias da mídia internacional denunciadas pelos internautas, querem através de sua ação fazer com que todos vejam a veracidade dos fatos em Lhasa. Isso não se justifica, porque a sua ação apenas faz com que as pessoas vejam o fato que a mídia ocidental não noticiam a verdade. O que realmente ocorreu em Lhasa? A maioria dos chineses só viu a notícia unificada divulgada pelo governo após vários dias de silêncio. Quanto a origem de qualquer notícia única e com caráter monopolista, não tenho coragem de dizer que seja falsa, mas também não posso confirmar que seja verdadeira. A maioria dos órgãos de imprensa chama isso de “A verdade editada meticulosamente pelo governo chinês”. A seguir, o governo organizou uma missão de jornalistas internacionais para visitarem Lhasa, mas as suas reportagens, em sua maioria, também não foram traduzidas de volta − devido ao fervor do debate sobre o caráter da imprensa ocidental; e mesmo que traduzisse também não teria muita credibilidade.

Primeira edição em 1896 (Atenas)

A indignação continuou a se espalhar. Mesmo que a página “Contra a CNN” divulgue que “Na realidade, não somos contra a imprensa propriamente dita, mas somos contra às reportagens com falta de objetividade; não somos contra o povo ocidental, mas somos contra o preconceito”. Mas a realidade não é assim tão simples, muitos internautas foram em direção contrária − até já começaram na posição contrária: eles não estão interessados com a objetividade e com a imparcialidade, mas se importam com o posicionamento da própria mídia. O preconceito pode ser aceito, a questão-chave é sobre para onde se inclina. Caso se queira realmente se posicionar no valor da imprensa, então eles não iriam apenas denunciar as reportagens falsas da imprensa ocidental, e sim, também deveriam suscitar dúvidas contra o governo chinês quanto a fonte de notícias e seu rígido controle à mídia nacional. Sem dúvida alguma, o prejuízo causado pelo último, é maior do que a do primeiro. Tal qual como a veracidade dos fatos ocorridos, é fácil fazer-se a retificação das falsas reportagens à imprensa individualmente, apenas necessita-se que alguns internautas chineses pacienciosos e cuidadosos a façam; quanto à crítica ao controle da imprensa, já está a se colocar de frente ao poder do Estado, é gritar em vão em todo o planeta.

Alguns cidadãos chineses já perceberam, que o mais temível não é a reportagem falsa e o preconceito. O que se precisa é de um ambiente de opinião pública, a qual se permita bastante transparência e discussão, então se terá a oportunidade de se caminhar em direção à verdade e à justiça. A reação de êxito dos internautas em relação à imprensa internacional nesse episódio, é um bom exemplo. Os que perceberam o problema mais cedo e reagiu em tempo real, foram os alunos chineses no exterior. As produções de imagens reveladas por eles, circularam livremente pela BBS, bem como foram transmitidas com sucesso na famosa página Youtube da internet. Caso essas mídias da internet sofrerem restrições, então o rítmo das denúncias serão restringidas.

O maior prejuízo dos falsos noticiários ao valor da imprensa é de fazer com que muitas pessoas desistam ainda mais da credibilidade quanto à sua objetividade e imparcialidade, e escolherão a posição nacionalista estreita. Eles dirão em conclusão, que o valor universal é só para enganar as pessoas, o que existe é apenas as disputas de interesse entre as nações. Inclusive, até se embasarão nisso, para dizer que mentir é “uma prática internacional”, e perdoarão as mentiras sejam históricas ou ao seu redor. Claro que, algumas pessoas já pensavam assim, e o episódio ocorrido dessa vez, servirão-lhes de prova, para propagar isso às demais pessoas.

Mas eu também percebi que, muitos chineses aproveitaram essa oportunidade para realizar mais debates amplos e aprofundados. Eles descobriram que, o preconceito ocidental sobre a China, tem a origem num sentimento de superioridade cultural. Logo, tem que ser advertido que, quando os han[2] se deparam com as minorias étnicas, tem ou não um preconceito guiado por esse sentimento de superioridade cultural? As notícias distorcidas sobre a China feitas pelos ocidentais, tem na origem a surdez e em não querer compreender, por estarem embriagados no orientalismo de Edward Waefie Said. E nós, como temos tratado as nossas minorias étnicas? Caso utilizarmos o nacionalismo como arma contra o ocidente, como iremos convencer às minorias etnicas à abandonarem o nacionalismo e a se somarem à corrente da construção nacional? O Dalai Lama exige que o governo faça uma reavaliação de seu valor; então, quem ele é realmente? Afora a definição governamental, será que a imprensa terá permissão de discutir livremente para que se possa avançar na averiguação da veracidade dos fatos?



Tradução: .Márcia Schmaltz (Professora da Universidade de Macau)

[1] Trabalhador da mídia, foi diretor de notícias do Zhoufang Zhoumo (Fim de semana do Sul), entre 2003-2004 foi pesquisador visitante da Universidade de Berkley na Califórnia. Atualmente, exerce o cargo de Vice Editor-geral de Nandu Zhoukan (Semanário Capital Sulista) e professor da Faculdade de Direito e Política na Universidade de Huadong. (N.T.).

[2] Maioria étnica chinesa (97%) (N.T.).

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Sobre bambus e tufão (incompleto)

Existem coisas que com o progresso torna-as obsoletas,outras sobrevivem aos avanços tecnológicos,constituindo algo totalmente anacronico.É realmente impressionante o padrão e o ritmo da construção civil aqui na China. Edificações que chamam nossa atenção por seu arrojo,modernidade,beleza ...tudo isso seria normal se não fosse o bambu.Durante o período de construção existe um padrão os prédios são envoltos por uma estrutura de bambu sobreposta por uma lona que ira proteger os arredores da obra de algum material que possa despencar.Imaginem que o prédio tem lá seus 30 m de altura e esses bambus são armados do chão até o "cume",servindo de andaime e até de escada para os operários.


No RGS chamamos de taquara(http://pt.wikipedia.org/wiki/Taquara )claro essa faz parte da mesma família bambu pode-se chamar de uma prima distante . São plantas de crescimento espontâneo e extremamente rápido que, pela enorme quantidade de espécies, pode ser adaptável a diversas regiões do mundo.

Dia 19 de abril por aqui nesses dias um tufão tropical,originado das Filipinas denominado de "Neoguri",vejam só, não recebeu denominação feminina (talvez por não ser muito forte ).Lá no país do bushinho certamente iria se chamar de barbie ou sei lá o que .É claro , no dia seguinte a curiosidade em saber se os antiquados bambus teriam resistido....


E não é que a surpresa foi enorme pois aquelas estruturas se mantiveram quase que intactas ,inclusive uma complicada estrutura montada para ser palco de mais uma Ópera Chinesa que será apresentada em Macau será no dia 26 de abril ( a companhia vem de Hong Kong)



Para se fazer uma metafora para com bambu até que é fácil"É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão."(stephen r.covey)


sexta-feira, 11 de abril de 2008

"A Praça Castro Alves é do povo como o céu é do avião..."Caetano Veloso




Achar proximidade entre Camões e Castro Alves é difícil.Mas quando vemos um espetáculo assim percebemos que qualquer semelhança é muito mais que mera idiossincrasias .Pois enquanto a bahianagem fica lá naquele ritmo apaixonante de Oludom & Cia,para os mais antigos,os chineses aqui de Macau ,diga-se de passagem, que são bem mais antigos também se deliciam com essas Óperas Chinesas em plena praça.Com um espetáculo à céu aberto onde Beidi é o guardião.







ÓPERA NA PRAÇA É AÇÃO ,EMOÇÃO,INTERPRETAÇÃO E MUITA PRODUÇÃO............. PARECE CINEMA

terça-feira, 8 de abril de 2008

"Deus me fez um cara....Pele e osso simplesmente,quase sem recheio.." Chico Buarque

A "Guerra do Ópio" ocorreu num primeiro momento de 1839 até 1842 .O comércio marítimo era dominado pela dita coroa inglesa .O Imperador Chinês criou dificuldades para os comerciantes que vinham pelo Mar da China. Os ingleses começam a contrabandear o ópio que tinham suas produções na Índia . Os caras plantavam na Índia e traficavam na China (deve ter servido de inspiração para Pablo Escobar). A política da "ilha"conseguiu disseminar a droga pelo continente asiático. O governo chinês, na época, numa tentativa de barrar a desintegração que tal substância estava provocando ao país apreendeu e incendiou (ação tipo "Tropa de Elite") uma grande quantidade em um porto de sua costa. Esse episódio serviu de estopim para a tal " Guerra do Ópio" que viciou desde a nobreza até o campesinato deixando literalmente toda a China debilitada. Essa droga só foi realmente eliminada com a ascenção de Mao Tsé Tung em 1949. Além disso, como a China perdeu a guerra no século XVII, motivou restrições econômicas dos ingleses e foi obrigado a abrir os portos do litoral chinês, foi lhe imposto, inclusive, a cessão de Hong Kong por um período de 100 anos .

Aqui temos uma noção de como esses chineses chegavam neste local para tratamento contra a dependência ao ópio, e como se transformavam após um longo periodo de internação.


" A primeira condição de preservação da Velha China era seu total isolamento. Uma vez que a Inglaterra deu fim brutal a esse isolamento, a decomposição sobrevirá com a mesma inexorabilidade de uma múmia retirada do hermético sarcófago em que estava preservada e exposta ao ar livre". - Karl Marx (Revolution in China and in Europa, 1853) .
Fonte
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/china_3.htm


Para quem mora longe daqui, não poderia imaginar as consequências drásticas sofridas por aqueles que foram "sequelados"pelo ópio, abertamente patrocinado por esses "pacíficos e nobres" ingleses.
Na ilha de Taipa (bairro de Macau,onde moramos), os chineses estão desde o século XII, mas os portugueses começaram a chegar em 1851. No mesmo período onde o governo conseguiu debelar a droga do país é
construído em Taipa um local (foto ao lado) 0 que funcionou para o tratamento e a recuperação das vítimas desse "investimento inglês"(claro que a China nessa época já era bem maior que Cuba e a Rainha não era tão forte quanto o BUSH ), pois os estragos provocados exigiam uma investidura do governo local (chineses e portugueses) urgente em políticas públicas de saúde .
Descrevo superficialmente assim a origem deste bairro(cidade) que teve seu grande impulso de crescimento com a construção da primeira ponte em 1974(Ponte de Amizade) - hoje já são três entre Macau e Taipa .Claro,que agora, são outros tempos,e muitas outras pessoas (quase 500.000 hab) apesar da vontade bush, Taipa assim como Macau cresceram.
Preservando seu passado sem perder a noção do futuro.


abaixo uma das pontes que une Macau a Taipa,a torre de TV e ao fundo a ilha de Taipa

vista noturna de uma Taipa "nova"





o por do sol no morro da Taipa Grande

...

aqui duas cenastípicas da Taipa histórica

Já podemos agendar nossas consultas à partir de 21 de setembro

Já podemos agendar nossas consultas à partir de 21 de setembro
Já podemos agendar nossas consultas à partir de 21 de setembro. Até lá.