Caros Amigos e Pacientes

"SÓ PODE CUIDAR DA SUA SAÚDE QUEM O CONHECE."
Nosso site www.saudedaboca.com.br já está no ar.

Para qualquer ORIENTAÇÃO aguardo seu contato por email, skipe ou facebook.


Um abraço.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

A outra vez onde o silêncio tem voz

A outra vez onde o silêncio tem voz
O resultado do segundo turno das eleições em nossa Capital se parece como uma crônica que, invariavelmente, se repete. Nossas percepções, principalmente sobre o segundo turno, mesmo que façamos a ressalva de que sejam oriundas, principalmente, de nossas emoções (inteligência emocional), ainda assim foram turbinadas por pesquisas que direcionaram a uma convicção de que a vitória poderia se concretizar. Analisando a performance dos debates, dos programas de TV, da política de alianças, além do notório clima de engajamento nas ruas da cidade, poderíamos afirmar que a campanha foi perfeita. Avaliando a conjuntura política do país e da cidade onde as esquerdas estão sendo massacradas multimidiaticamente, essas derrotas em POA, São Paulo, Caxias do Sul, traduzem na verdade uma vitória e apontam para a retomada da luta política que, pela rapidez, despertam esperanças e rompem com o isolamento político da esquerda de maneira mais otimista, colocando novas lideranças no jogo político nacional e regional.

A eleição de Collor, Brito, Yeda, Sartori, Leite até Marchezan e agora o Sebastião, sem falar de parlamentares como Heinze, Van Hattem, me fazem perguntar: Como assim? A gente nem viu a campanha deles! Foram eleitos?

Sem entrar no mérito da  parcialidade da imprensa, do poder econômico, do medo disfuncional de uma classe média pouco informada e cheia de preconceitos ou descaso com as questões humanistas (gênero, raça, classe social, e agora também com a ciência e o conhecimento), as esquerdas têm um entendimento convergente sobre tudo isso aí .

Chama minha atenção que mais uma vez uma maioria muda, não muda nada, e ganha uma eleição como neste domingo. Pessoas que não assumem candidatos ou dizem não gostar de política formam em nossa sociedade a maioria silenciosa que define os pleitos. Digo isso pois não frequento templos, nem estádios de futebol ou auditórios do caldeirão. Mesmo sem demonstrar nas ruas um movimento forte de apoiadores, bandeiras, carreatas fortes, caminhadas ou uma campanha visual (banners e cartazes) de impacto que, se compararmos à campanha de Manu, isso fica gritante. Nos últimos dias, as campanhas ficaram ainda mais discrepantes, onde o clima percebido gerou uma onda que marcou nossa cidade e nos fez acreditar que agora era Manu. Não deu.

As campanhas, desde que deixaram os grandes comícios que contaminavam as massas, passaram a ser gerenciadas de outra forma. Soma-se ainda toda a campanha midiática de desqualificar a política e as instituições. Com certeza essas novas realidades comunicacionais, como redes sociais, fake news, twitter e outras, nos obrigaram a mudar ou reaprender o fazer política.

Talvez esse seja um de nossos maiores desafios. Sem aprender, ensinar ou formar quadros políticos que dominem essas tecnologias, ficaremos à mercê dessa maioria muda. Prosseguir fazendo campanha como era antigamente não sobreviveremos.

Albert Einstein já dizia: “insanidade é fazer sempre a mesma coisa várias e várias vezes esperando obter um resultado diferente”.

Já podemos agendar nossas consultas à partir de 21 de setembro

Já podemos agendar nossas consultas à partir de 21 de setembro
Já podemos agendar nossas consultas à partir de 21 de setembro. Até lá.