AO SOM DE MARCUS UNGARETTI “MOUNTAIN BALANCE`S” (2008) Monte seu próprio VARAL PB e relaxe….. A ideia deste audiovisual não é ensinar a diferença entre Arara e Varal. A proposta aqui não são as medidas sejam elas o comprimento ou o diâmetro e sim a serventia. A pior coisa é ser sem serventia.Mas, voltando ao Varal acho que em preto e branco é melhor do que em “”50 tons de cinza”
Caros Amigos e Pacientes
"SÓ PODE CUIDAR DA SUA SAÚDE QUEM O CONHECE."
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quinta-feira, 6 de julho de 2023
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
A outra vez onde o silêncio tem voz
A outra vez onde o silêncio tem voz
O resultado do segundo turno das eleições em nossa Capital se parece como uma crônica que, invariavelmente, se repete. Nossas percepções, principalmente sobre o segundo turno, mesmo que façamos a ressalva de que sejam oriundas, principalmente, de nossas emoções (inteligência emocional), ainda assim foram turbinadas por pesquisas que direcionaram a uma convicção de que a vitória poderia se concretizar. Analisando a performance dos debates, dos programas de TV, da política de alianças, além do notório clima de engajamento nas ruas da cidade, poderíamos afirmar que a campanha foi perfeita. Avaliando a conjuntura política do país e da cidade onde as esquerdas estão sendo massacradas multimidiaticamente, essas derrotas em POA, São Paulo, Caxias do Sul, traduzem na verdade uma vitória e apontam para a retomada da luta política que, pela rapidez, despertam esperanças e rompem com o isolamento político da esquerda de maneira mais otimista, colocando novas lideranças no jogo político nacional e regional.
A eleição de Collor, Brito, Yeda, Sartori, Leite até Marchezan e agora o Sebastião, sem falar de parlamentares como Heinze, Van Hattem, me fazem perguntar: Como assim? A gente nem viu a campanha deles! Foram eleitos?
Sem entrar no mérito da parcialidade da imprensa, do poder econômico, do medo disfuncional de uma classe média pouco informada e cheia de preconceitos ou descaso com as questões humanistas (gênero, raça, classe social, e agora também com a ciência e o conhecimento), as esquerdas têm um entendimento convergente sobre tudo isso aí .
Chama minha atenção que mais uma vez uma maioria muda, não muda nada, e ganha uma eleição como neste domingo. Pessoas que não assumem candidatos ou dizem não gostar de política formam em nossa sociedade a maioria silenciosa que define os pleitos. Digo isso pois não frequento templos, nem estádios de futebol ou auditórios do caldeirão. Mesmo sem demonstrar nas ruas um movimento forte de apoiadores, bandeiras, carreatas fortes, caminhadas ou uma campanha visual (banners e cartazes) de impacto que, se compararmos à campanha de Manu, isso fica gritante. Nos últimos dias, as campanhas ficaram ainda mais discrepantes, onde o clima percebido gerou uma onda que marcou nossa cidade e nos fez acreditar que agora era Manu. Não deu.
As campanhas, desde que deixaram os grandes comícios que contaminavam as massas, passaram a ser gerenciadas de outra forma. Soma-se ainda toda a campanha midiática de desqualificar a política e as instituições. Com certeza essas novas realidades comunicacionais, como redes sociais, fake news, twitter e outras, nos obrigaram a mudar ou reaprender o fazer política.
Talvez esse seja um de nossos maiores desafios. Sem aprender, ensinar ou formar quadros políticos que dominem essas tecnologias, ficaremos à mercê dessa maioria muda. Prosseguir fazendo campanha como era antigamente não sobreviveremos.
Albert Einstein já dizia: “insanidade é fazer sempre a mesma coisa várias e várias vezes esperando obter um resultado diferente”.
sábado, 28 de novembro de 2020
AGORA É MANU 65
Na última rodada do Ibope antes do segundo turno para a prefeitura de Porto Alegre, neste domingo (29), Manuela D'Ávila (PCdoB) soma 51% dos votos válidos e Sebastião Melo (MDB), 49%. No cálculo dos válidos (o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para determinar o resultado das urnas), nulos, brancos e indecisos são excluídos. O resultado indica empate técnico entre os concorrentes, uma vez que a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Nas intenções de votos totais (incluem nulos, brancos e indecisos), Manuela aparece com 45% e Melo, com 43%. Brancos e nulos somam 8%, e eleitores que não sabem ou não responderam são 4%.
A pesquisa foi realizada entre a sexta-feira (27) e este sábado (28) e indica disputa indefinida na Capital. Na sondagem anterior, realizada pelo Ibope entre o domingo (22) e a terça-feira (24), Melo tinha 54% dos votos válidos e Manuela, 46%. Nas intenções de votos totais, o concorrente do MDB tinha 49%, e a candidata do PCdoB, 42%. Brancos e nulos eram 5%, e entrevistados que não sabiam ou não responderam eram 4%.
VOTOS VÁLIDOS - ESTIMULADA (DESCONSIDERA BRANCOS, NULOS E INDECISOS E É COMO A JUSTIÇA ELEITORAL DIVULGA O RESULTADO)
SE A ELEIÇÃO PARA PREFEITO DE PORTO ALEGRE FOSSE HOJE, EM QUEM VOTARIA?
• Manuela D'Ávila (PCdoB): 51%
• Sebastião Melo (MDB): 49%
VOTOS TOTAIS - ESTIMULADA (INCLUI BRANCOS, NULOS E INDECISOS)
SE A ELEIÇÃO PARA PREFEITO DE PORTO ALEGRE FOSSE HOJE, EM QUEM VOTARIA?
• Manuela D'Ávila (PCdoB): 45%
• Sebastião Melo (MDB): 43%
• Branco/nulo: 8%
• Não sabe/não respondeu: 4%
*FICHA TÉCNICA*
• Contratante: RBS Participações
• Amostra: 805 eleitores presenciais
• Período: 27 e 28 de novembro
• Margem de erro: três pontos percentuais para mais ou para menos. Nível de confiança de 95%
• Registro no TRE: RS-05561/2020
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
Revista em Macau
https://extramuros.me/2016/12/28/estante-o-problema-dos-tres-corpos/
Márcia Schmaltz*
Photo by Paulo F. Coutinho
NA ESTANTE: O PROBLEMA DOS TRÊS CORPOS
Onde está o futuro da China — Trilogia O Problema dos Três Corpos é galardoada com o maior prêmio da ficção científica mundial

Photo by Paulo F. Coutinho
Para grande parte dos leitores, a ficção científica é um gênero literário pouco conhecido. Muitas vezes pode gerar estranhamento, pela falta de familiaridade do leitor com o cenário e o contexto engendrado por uma narrativa fora da lógica do tempo atual. A sensação de abandono que os personagens enfrentam é transmitida para o leitor e se constitui como uma das maiores características desse gênero. Dessa forma, pois, a ficção científica exige de seus apreciadores certa paciência até que a ambientação ocorra. Em 1903, a intelligentsia chinesa tem o primeiro contato imediato com a ficção científica através da publicação das traduções de Viagem ao Centro da Terra e Da Terra à Lua de Júlio Verne.
A ficção científica chinesa tem galgado posição de destaque na cena literária internacional. Em 2015, Liu Cixin foi galardoado com o prêmio Hugo na categoria de melhor romance pela trilogia O Problema dos Três Corpos (Editora Tor Books, EUA, 2014) e, em 2016, Hao Jingfan obteve o prêmio na categoria micro conto. O prêmio Hugo é auferido anualmente pela Sociedade Mundial de Ficção Científica, desde 1955, e se constitui como a mais alta distinção no gênero da ficção científica e fantástica. O prêmio é uma homenagem ao Hugo Gernsback, fundador da “Amazing Stories”, primeira revista do gênero na América, em 1926.
Na trilogia O Problema dos Três Corpos, Liu apresenta o povo chinês em contato e em guerra contra uma civilização alienígena. O autor cria outras civilizações por toda a galáxia, que convivem em um esquema da lei da selva. A longa distância entre esses mundos previne contra encontros indesejados, mas, mesmo assim, se generaliza a crença de que todo ser estranho é um perigo eminente.
A trama tem início na Revolução Cultural (1966-1976), momento em que a China planeja secretamente encontrar extraterrestres antes dos EUA e da URSS. Malograda sorte, o gigante asiático obtém, ao invés de uma resposta, uma advertência: “Faça o favor de não entrar em contato connosco, porque a nossa raça é sanguinária. Eu sou a única exceção”. A destinatária desse aviso é uma jovem cientista cujo pai tinha acabado de ser espancado até a morte pela Guarda Vermelha. No auge de seu ódio ao regime, ela responde à mensagem com um: “Não nos importamos”. A mensagem evoca a violência e os alienígenas começam o seu plano de conquista da Terra. Trinta anos mais tarde, outro cientista chinês descobre aquela civilização na constelação do cocheiro, cujo planeta sofre efeitos negativos dos três sóis. Essa civilização alienígena despacha uma frota de navios estelares para conquistar a Terra, cuja chegada está prevista em quatro séculos. Passada a Revolução Cultural e a derrubada do Muro de Berlim, o mundo entra na onda da aldeia global. Contudo a ameaça alienígena está a caminho. E assim conclui o primeiro volume da trilogia. Em consequência da ação da jovem cientista, a Terra tem de iniciar a preparação para a guerra contra a iminente invasão alienígena. Os extraterrestres conseguem impedir o desenvolvimento tecnológico da Terra através de escâneres cerebrais, que também servem para investigar o comportamento humano. Felizmente entraves técnicos dificultam a interpretação desses dados obtidos. Para manterem-se livres do controlo alienígena, os humanos iniciam a execução de um plano secreto. Pessoas supertalentosas são selecionadas e convidadas para lutarem contra o bloqueio mental. Como os agentes controlados pelos alienígenas estão em todos os lugares e são difíceis de serem identificados, os participantes do projeto necessitam — além de se proteger a si próprios, de desenvolver estratégias criativas para furar o bloqueio. Como é de se esperar, todos os supertalentos acabam por ser controlados pelos alienígenas. A única exceção são os chineses.
A intricada trama literária demonstra que a mensagem da existência da Terra no universo permite que todas as criaturas saibam de nossa existência e faz com que outras espécies alienígenas também encontrem e cheguem ao sistema solar. Assim, duas superespécies entram em guerra, próxima da Terra. O segundo livro da série encerra com as naves espaciais alienígenas destruindo a linha de defesa espacial da Terra. Pode essa estratégia salvar a humanidade? Embora toda a tensão envolvida nesta altura do enredo, o que mais chama a atenção é a preocupação com o futuro da China. É de interesse a questão da persistência do Partido Comunista Chinês e o que os chineses contemporâneos percebem da sua realidade nos dias de hoje. O desenlace da trama já está disponível em língua inglesa e leva aos leitores a pensar sobre quais os propósitos de todo o desenvolvimento tecnológico e científico para a melhoria da qualidade de vida da população. No cerne da narrativa, encontramos uma interessante reflexão de um velho dilema, que se encontra entre o isolamento e a abertura do mundo chinês em relação à cultura estrangeira.
*Residente pós-doutoral da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil

Mais sobre a obra:
Nome da série: San ti
《三体》 / The Three-Body Problem
《三体Ⅱ·黑暗森林》The Dark Forest
《三体Ⅲ·死神永生》/ Death’s End
Autor: Liu Cixin (刘慈欣)
Tradutores: Ken Liu(刘宇昆)(vol. 1 e 3) e Joel Martinsen(乔尔·马丁森)(vol. 2)
Editora: Kehuan shijie 科幻世界 / Tor books
Ano: 2006-2010 (chinês) e 2016 (inglês)
Veja aqui a capa em inglês
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