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sábado, 25 de junho de 2011

"O melhor lugar do mundo é aqui e agora" (gilberto gil)

Mais um bom motivo para manter Woody Allen no mais alto conceito do cinema criativo e inteligente. Sala lotada para ver a película "Meia noite em Paris" onde ele apresenta na obra seus eternos dotes como diretor, roteirista, na trilha sonora com um jazz impecávelmente elegante e envolvente com a trama. Até o ator principal se saiu bem, já que até o momento só participou de grandes abacaxis, pois superou sua performance. Escrever sobre o filme sem detalhar o enredo desonera um tanto os parágrafos, além de ser incoveniente para aqueles que não apreciaram a fita de Allen. A reflexão prévia sobre a temática do filme pode aumentar o prazer de ver a obra. Essa eterna insatisfação da humanidade, em relação, de sentir-se na hora errada e no lugar menos interessante, fica evidente na proposta do filme. Não que seja fácil resolver, nos faz refletir e Allen consegue dar um inusitado desfecho para a trama. Numa mão inversa da "Rosa Púrpura do Cairo" Allen coloca seu principal personagem viajar no tempo dos dias de hoje para a Paris dos anos 20 e passa à conviver com mestres das artes visuais e literárias como T.S.Elliot, Hemingway, Picasso, Fitzgerald e outros. Inevitavelmente se apaixona pelo ambiente e por uma musa de Picasso. O seu "affair" revela não estar feliz naquela Paris "maravilhosa" querendo viver noutra época. É tipo daquela tendência de quem mora no interior querer morar na capital, o da capital quer ir para São Paulo, o de São Paulo para Nova York , de Nova York para Paris e por aí vai. Essa realmente parece ser uma idiossincrasia globalizada da humanidade. Também chama a atenção a roupa do viajante que, mesmo num tempo distante, sempre de gravata e paletó parecia estar bem vestido tanto em 2010 como 1920. Desde quando essa roupa está na moda??
Ah!! Uma última pergunta não respondida no filme como ele retornava para 2010 e como será que o detetive se escapou??
PS: Depois de ver o filme é impossível não querer ouvir Cole Porter, para o deleite acesse

http://www.youtube.com/watch?v=PEM_63_P0CY&feature=related


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Belas coincidências..



Após um onibus"errado" do centro até essa "lombinha" pego outro
onibus para chegar na esquina da rua procurada mas o número da
casa Fiat é Djalma Andrade 1250 então era necessário ir lomba

acima mesmo.


Após mais uma caminhada de 20min chego à expoisição TARSILA.


Para sair era necessário descer até o fim.

Saber durante a vinda até BH que a exposição "TARSILA e o BRASIL dos MODERNISTAS" na Casa Fiat estaria rolando no período de nossa estada foi sem dúvida uma bela coincidência. A frustação da ausência de sua tela antológica o "Abaporu" não diminuiu a alegria que todo acervo modernista brasileiro gerou na visitação da Casa Fiat. A ausência de tal obra é explicada desde a aquisição desta pelo MALBA(Museu de Arte Latino Americana da Argentina) em 1995 pela quantia recorde de 1,43 millhão de dólares pelo banqueiro argentino Eduardo Constantini. http://www.malba.org.ar/web/lacoleccion.php

A chegada parece não ter sido obtida da melhor forma. Depois de pegar dois coletivos e mais 30 min de caminhada chega-se no topo de um morro onde a tal casa quase despercebida, sua entrada, ao meio de mansões de bom gosto e grande imponência. Parece até que mesmo sendo o ingresso gratuito nas galerias a dificuldade de acesso torna a intenção para uma minoria. Como podemos acreditar que em pleno séc XXI artes pláticas ou vida inteligente na TV estejam em locais com dificuldade de acesso (sem carro, claro) ou sejam em horários quase madrugados. A rua acima era íngreme mas valeu à pena o festival de desinformação. Certamente a desinformação não foi intencional mas revelava à cada quadra que poucos moradores da cidade sabiam da existência de "tal casa". Veja as obras de Tarsila do Amaral (1886-1973) no site. www.bravonline.com.br
Uma exposição interessante para os inciantes e amantes da arte visual. Agrupada por temas e confrontando sua obra com outros autores importantes da época pré e pós semana de arte moderna de 1922. Artistas como Alberto Guignard, Ismael Nery, Di Cavalcanti, Cícero Dias, Segall, Portinari e Oswaldo Goeldi em paralelo na obra de Tarsila revelam a profunda mudança estética de cunho nacional pois constróem alegorias fundamentais para nossa identidade que necessariamente não sejam apenas bunda suada, samba e futebol. "Alegorias e mitos de um país paradisíaco é positiva e fundamental para a autoestima coletiva, desde que compreendidas por uma lente crítica. A inclusão de metáforas negativas e aspectos contraditórios da cultura brasileira no rol das possíveis representações do imaginário nacional conduz a uma compreensão mais integradas das polaridades que compõe as distintas faces do país, ao constituir um discurso mais denso e afinado com a realidade brasileira".

As coincidencias continuam hj à noite tem TONINHO HORTA, me faz lembrar daquela frase antológica colada na traseira de uma Kombi 72 caindo aos pedaços:
"A inveja é uma m...."




segunda-feira, 13 de junho de 2011

Clube da Esquina





Do Bonfim aos Confins chego de avião
ao centro de BÊAGÁ de onibus
e do hotel no quarto saio
em busca do clube da esquina.
sem nada à temer
nem nada à perder.
Encontro ao vento sem documento
as placas de encontro da Sergipe
com a Timbiras( desde 1959 )
O bar que não é o tal bar,
Vieram com os ventos
de Maio que sopraram
o frio de junho para sua
segunda quinzena.
o meu amor me puxou pra nós
vai sendo -uma eterna saudade.
Do museu virtual
a sorte de brincar
como um compositor que espera
seu amor na mesa
de um clube da esquina em BÊAGÁ.

terça-feira, 12 de abril de 2011

VIAGEM À SICHUAN -PARTE II








De Le Shan até o local em Emei Shan, que ficaríamos hospedados duas noites, foram 90 min. Após o check-in no Hotel saimos para caminhar pela avenida deste bairro periférico uma larga avenida bem pavimentada, amplas calçadas para pedestres e toda decorada com lanternas vermelhas em ambos os lados. Uma pequena aclividade nos levava ao final daquela rua reta onde belo Templo do Sino anunciava seu final dando uma sensação visual excelente. Muitas árvores bem como estabelecimentos de comida dando um movimento traquilo e uma sensação olfativa muito aprazível. Os espetinhos de aves, porco, ovelha, tofu, beringela e cogumelos, na parte de fora dos restaurantes, assando em brasa ou fogões à gás somavam sua fumaça à neblina característica do local. Tudo isso com que emoldurado por uma cadeia de montanhas de pedras e vegetação nativa. Durante a refeição noturna projetamos o dia seguinte que iria começar às 5h30min. Por volta das 6h já estávamos dentro do ônibus municiados de ovos cozidos, laranjas secas, mais jiaozi, ciao lom bao, mantous (pão branco chinês) que nos levaria à um grande terminal e vans com guias para uma viagem de 2h até a cumeeira da montanha de Emei Shan a 3.077m de altitude. Este patamar seria atingido após as 2 h de van, uma caminhada de hora e meia por escadarias cobertas de neve e passeios e mais 15 min de teleférico sobre as árvores brancas do gelo.

*sapatos de palha para não escorregar no gelo somados ao bambu deram a alegria geral ao grupo.

Para subir com segurança compramos no local bambus, que serviam de arrimo, e sapatos de palha que amarrados por baixo dos nossos davam atrito necessário para reduzir os "escorregões". No jantar da noite anterior eu tinha estranhado a quantidade de bambús empilhados nas entradas e corredores dos restaurantes...bem agora fazia sentido. À cada degrau acima justificava a quantidade de agasalhos que dois dias atrás tinham entupido nossas bagagens. Aos poucos também dava pra sentir as diferenças na respiração e pulsação devido tanto aos esforços da subida como o aumento da altitude. Sendo a primeira vez que subia um pico tão alto
senti necessidade de fazê-lo lentamente para regular minha respiração. Finalmente chegamos ao topo e lá estavam os Templos Dourados e Prateados, ambos enormes, e a monumental Buda das 10 Faces.


*é claro que essas 3 fotos foram "tiradas" do google estava cinza naquela manhã


Todo esse acervo budista construído em 2005 estava coberto por uma espessa neblina. A visibilidade não boa mas a impressão sem dúvida incrível ver aquele paredão vertical da montanha penetrar nas nuvens. Em mais ou menos 2 horas contemplamos os penhascos e os monumentos de Emei Shan o "Ten Thousand Buddha Summit", o "Qianfo ding" e o "Wanfo ding".
Recomeçamos nossa jornada com a descida, pelo teleférico, mais ou menos 300m e certamente todos os degraus já escalados cedo da manhã. Já eram 10h e o gelo derretendo fazia as árvores e seu verde mudar à cada instante. Ainda quando estávamos nos templos, do topo, grandes bolas de gelo despencavam dos seus telhados assustando e divertindo quem por perto estivesse. nossa descida, pelos já conhecidos degraus, com uma grande quantidade de turistas, quase todos chineses, além de um comércio de comidas tipo linguiça, tofu, uma batata doce de cor laranja assada quentinha uma delícia naquele friozão. Fora as vendas de bugiganga, chapéus, lenços, luvas, sapatos de palha e etc... Também tinha os surrealistas quadros com borboletas que lebravam os trabalhos dos estudantes de entomologia talvez os únicos interessados em tal souvenir. O descanso foi mesmo dentro de uma van num percurso cheio de curvas, belas paisagens por 35min até Wannian Park. Chegando no parque teríamos de subir a montanha Wannian. As opções de uma subida de 40min à pé ou deitado no palanquim, onde seria carregado por dois homens deitato em uma "maca"em seus ombros, ou então de teleférico. Por motivos culturais somados ao cansaço optamos novamente pelo teleférico. Durante as caminhadas daquee dia avistamos muitos turistas sendo carregados em palanquins e todos eram chineses. Iniciamos uma interminável descida de escadarias e rampas por uma densa floresta que beiravam penhascos,
s cachoeiras e vales até chegarmos "Qingyin Ge". Já sem os sapatos de palha pois estes tinham se desintegrado. Após desviamos em direção à reserva de macacos um caminho em paraíso preservado de árvores, rochas, córregos e até canalizações que conduzem as águas que descem das montanhas além de tres sítios com esculturas em tamanho real de monges e mandarins importantes e até macacos em pedra que pareciam reais. Ir e voltar "Qingyin Ge" à reserva dos macacos foram mais 3h de caminhada por aquelas bandas não é aconselhável portar a máquina fotográfica pois nossos "irmãozinhos" podem ficar irritados. O sol já tinha sumido e as primeiras luzes quando encerramos o útimo trajeto antes de entrar no ônibus para retornar ao hotel. O consagrado banho quente, roupas secas e leve após uma jornada linda mas cansativa despertou uma "fome de anteontem" como diria o poeta e saímos para jantar na bela avenida de Emei Shan. Na manhã seguinte retornaríamos para Chengdú.

Já podemos agendar nossas consultas à partir de 21 de setembro

Já podemos agendar nossas consultas à partir de 21 de setembro
Já podemos agendar nossas consultas à partir de 21 de setembro. Até lá.